Workshops

Casa das Associações do Porto | FAJDP

Rua Mouzinho da Silveira, 234/6/8

4050-417 Porto

 

 

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1. WORKSHOP DE REALIZAÇÃO DE CINEMA

Como é ser realizadora no nosso país em 2019? Os processos de produção de cada filme, as dificuldades e as conquistas, a ficção e o documentário, as convicções pessoais, políticas e artísticas, os canais de comunicação para promover, distribuir, exibir os filmes. Este workshop centrar-se-á nas várias questões associadas ao processo de realização de um filme, desde a fase de concepção de escrita até à sua finalização. Numa perspectiva simultaneamente conceptual e prática, serão abordados diferentes aspectos da linguagem cinematográfica e distintas possibilidades de aproximação a diversos problemas transversais que percorrem toda a história do cinema. Pretende-se assim confrontar xs realizadorxs com a diversidade de questões e de processos de trabalho associados à realização de um filme,  dotando-xs dos conhecimentos necessários para uma aproximação consciente e reflectida às várias fases da sua concretização.

DATA: 20 de Junho

HORÁRIO: 10h00 – 19h00

PREÇO: 25€

MATERIAL NECESSÁRIO: Caderno, lápis ou caneta. Computador. Máquina para filmar (ou Telemóvel).

 

Raquel Freire

Raquel Freire nasceu no Porto e é filha da revolução de Abril. É cineasta, escritora, argumentista, produtora, cidadã e mãe. Estudou Direito e História e Estética do Cinema e História e Estética do Cinema Português na Universidade de Coimbra.

Os filmes “Rio Vermelho”, “Rasganço”, “Veneno Cura”, “SOS”, “Esta é a minha cara: criadores de teatro”, “L’Académie”, “Dreamocracy” estrearam em competição em Festivais Internacionais Cinema como Veneza, Turim, São Paulo, Montreal, Gwanju, Leeds, Seul, Clermont-Ferrand, Quénia, Vila do Conde, Porto Post Doc, Sweden Film Festival, entre outros; nas salas de cinema e nas nas televisões em Portugal e em França; esgotaram em dvd.

Foi distinguida no Festival de Cannes pela European Film Foundation como jovem produtora europeia.

Estreou-se na encenação com o espectáculo NóSOUTRXS, do qual foi criadora e intérprete no Teatro Municipal São Luiz. Os seus livros TRANSIBERICLOVE e ULISSEIA foram publicados em português em 2015, 2016 e alemão em 2017 na Feira Internacional do Livro de Frankfurt.

É professora convidada de várias universidades portuguesas e estrangeiras nas áreas de cinema, interpretação para a câmara, realização, estudos de gênero, arte e ciência política. Foi artista convidada do Projecto ALICE /CES /Universidade Coimbra, realizou “Pela mão de Alice”, documentário sobre Boaventura de Sousa Santos que estreou em Festivais em 2018. Estreou o filme “Happy Island”, com La Ribot e Dançando com a Diferença no Festival de Geneve, 2018. Vai estrear em 2019 o filme “Mulheres do meu país”, prepara o documentário “A Excepção Portuguesa”, “Feministas na revolução”, e a curta “Não”. Ganhou o concurso do CNC (Centre National du Cinéma Français) para apoio à escrita da longa de ficção Trans Iberic Love. Terminou agora a sua 3ª longa-metragem de ficção “Filme Sem Câmara”.

 

 

2. WORKSHOP “A CÂMARA E O ACTOR”

Neste workshop iremos trabalhar a ideia de clausura, de presídio, de isolamento. Com a participação da actriz Margarida Carvalho, vamos dramatizar e planificar uma cena: a relação do corpo e da mente com o espaço fechado, as possibilidades de evasão, os sentidos, as pulsões, as micro-acções. No final do workshop, cada participante terá a sua versão que ali se passou.

DATA: 21 e 22 de Junho

HORÁRIO: 15h00 – 19h00 / 10h – 19h

PREÇO: 25€

MATERIAL NECESSÁRIO: Caderno, lápis ou caneta. Máquina que fotografe. Muitas ganas de filmar.

Inês Oliveira

Inês Oliveira nasceu em Lisboa em 1976. Estudou Artes Plásticas (Ar.Co) e Cinema (ESTC). Fez o curso de Videoarte na Fundação Gulbenkian. Actualmente é aluna de mestrado em cinema (FCSH). Trabalhou na área de som e como assistente de realização. Começou a realizar em 2003, estreando-se com a multipremiada curta-metragem O NOME E O N.I.M. / NAMES AND NUMBERS. Em 2005 realizou o documentário COMER O CORAÇÃO DE RUI CHAFES E VERA MANTERO. A sua primeira longa metragem é CINERAMA (2009), produzida por Paulo Branco. BOBÔ (2013), estreada no TIFF- Toronto, é a sua segunda longa metragem. VIRA CHUDNENKO (2017) ganhou a competição nacional no DocLisboa’17. O SAPO E A RAPARIGA (2018) é uma curta metragem para público infanto-juvenil.