Sinopse: 

Uma viagem sensorial até ao ventre da ilha de São Miguel onde Natália Correia, uma poeta, escritora e deputada portuguesa, nasceu há exatamente 100 anos atrás. “Mátria”, um filme feito em sua honra, acompanha três mulheres que dão corpo ao seu espírito de formas distintas através de uma exploração do corpo feminino em diferentes fases da vida. Um filme sobre liberdade tanto física como mental, onde a poesia intemporal de Natália entrelaça realidade e ficção.

Biografia:

Catarina Gonçalves (Açores, 1999) é uma realizadora de cinema e artista visual, que trabalha tanto com documentário e ficção, como instalação. O seu trabalho gira em torno da ideia de memória pessoal e colectiva, num sentido íntimo e muitas vezes relacionado com o corpo feminino, reflectindo sobre ideias como sacrifício, posse e propriedade.

Fez a licenciatura em Som e Imagem pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa do Porto (2017-2020), um Curso de Cinema Documental no Kinodocs em Lisboa (2020-2021) e é Mestre em Realização de Cinema Documental pelo DOC NOMADS Erasmus Mundus Joint Master-Degree (EMJMD) (2021-2023), onde estudou na Universidade Lusófona Portuguesa (Lisboa), SZFE - University of Theatre and Film Arts (Budapeste) e LUCA School of Arts (Bruxelas).

A sua primeira curta-metragem documental, Mãos de Prata (2020) ganhou o terceiro prémio nos Prémios Sophia Estudante, organizados pela Academia Portuguesa de Cinema e o primeiro prémio no Concordia Film Festival (Montreal, Canadá), foi também selecionada para vários festivais como o Festival de Curtas de Vila do Conde (Vila do Conde, Portugal), Porto Post Doc e para os Prémios Sophia da Academia Portuguesa de Cinema.

A sua instalação Light Years (2022) foi apresentada no Walk & Talk Arts Festival (Açores) como vencedora da Residência Artística para Jovens Criadores.

A sua curta-metragem de ficção, Mátria (2023), foi realizada no âmbito das comemorações do centenário da falecida escritora, poeta e deputada portuguesa Natália Correia, organizadas pelo coletivo Cara Lavada. E estreou no Festival Internacional de Cinema Indie Lisboa.

No mesmo ano, a sua curta-metragem documental, Até que tenha fôlego (2023), estreou no festival internacional de cinema Curtas de Vila do Conde e ganhou o prémio de melhor realizador.